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Talvez viesse daí o decreto de morte da política do meu amigo. O problema não está na legitimidade do artista ou no tamanho de sua declaração pública. O problema está no público, na incapacidade do espectador de reconhecer as mensagens. Predomina uma consciência sem sentido histórico, sem conhecimento do que veio antes, que não sabe o que o Brasil viveu, o que atravessou e muito menos o que o mundo vive. Que canta bem os refrões em inglês, mas não sabe escrever nem expressar quase nada em português.
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Rock in Rio e a morte da política